Como funcionam lâmpadas e reatores
Especialistas
afirmam que a tendência do mercado
de lâmpadas aponta para os produtos de alta eficiência luminosa, baixo
consumo, grande durabilidade, de eletrônica integrada, automação do sistema de
iluminação e, especialmente, para as lâmpadas de pequenas dimensões.
Incandescente
Fibra óptica
Não é uma
fonte luminosa, mas sim um condutor de luz que pode ser comparado a uma
mangueira de água. Depende de uma fonte de luz num dos extremos.
Endura
Fluorescente
diferenciada que tem uma bobina eletromagnética no lugar do filamento para
fazer a indução do mercúrio. A ausência do filamento assegura vida útil de
aproximadamente 60 mil horas. É indicada para locais de difícil manutenção,
como espaços de pé-direito muito alto.
Vapor de
mercúrio de alta pressão
Já foi muito
usada na iluminação pública e vem sendo substituída pelas lâmpadas de sódio.
Seu princípio de funcionamento é exatamente igual ao das fluorescentes.
Sódio
Atualmente
usada na iluminação pública, a lâmpada de sódio oferece luz amarela e
monocromática que distorce as cores - seu IRC é de no máximo 30, afirma Silva.
Em contrapartida, oferece grande fluxo luminoso com baixo consumo. Seu
funcionamento é parecido com o das fluorescentes, exceto pela presença do sódio
no lugar do mercúrio. A partida requer reator específico e ignitor (espécie de
starter que eleva a tensão na hora da partida para 4 500l volts).
Reatores
Os antigos
reatores eletromagnéticos grandes e pesados, que funcionam em 60 hertz, vêm
sendo substituídos pelos modelos eletrônicos, que economizam energia e têm
menor carga térmica. Os reatores eletrônicos trabalham em 35 kilohertz, o que
evita a intermitência conhecida como cintilação e o efeito estroboscópico,
ambos responsáveis pelo cansaço visual. Os reatores de baixa performance são os
chamados "acendedores" e servem apenas para acender lâmpadas em
ambientes residenciais. Os de alta performance são equipados com filtros que
evitam interferências no sistema elétrico e são indicados para instalações
comerciais, hospitais, bancos, escolas etc. Há ainda os reatores eletrônicos
dimerizáveis, que permitem a dimerização de fluorescentes - possibilidade
inimaginável há apenas dez anos. Seu uso permite a integração da luz natural
com a artificial - quando combinado a sensores, ele vai aumentando ou
diminuindo a intensidade luminosa das lâmpadas conforme a necessidade, de modo
que a luz artificial seja usada apenas como complemento à luz natural. Também possibilita
a criação de diferentes cenários de luz.
Multivapores metálicos
Tipo de
lâmpada também conhecida como metálica, contém iodetos metálicos. Seu
funcionamento é similar ao da lâmpada de sódio - requer reator e ignitor para
elevar a tensão de partida. Tem grande iluminância, IRC de 90 e é indicada para
locais onde é necessário haver iluminação profissional, como quadras de tênis,
grandes eventos, jogos de futebol etc. Na hora de substituir uma lâmpada
metálica por uma de outra marca, deve-se trocar também o reator e o ignitor,
pois eles são incompatíveis.
Halógena
Seu
funcionamento segue o mesmo princípio da lâmpada incandescente, da qual é
considerada uma versão evoluída. A diferença está no fato de que o gás
halogênio no interior do bulbo devolve ao filamento as partículas de tungstênio
que se despreendem com o calor. Com isso, ela ganha estabilidade de fluxo
luminoso e um aumento de durabilidade que pode chegar a 5 mil horas. Seu IRC é
100.
Fluorescentes
A corrente
elétrica atravessa o reator, que dá a partida da lâmpada e estabiliza essa
corrente, enviando-a para o interior da lâmpada, onde há um filamento recoberto
por uma pasta emissiva. Quando aquecido, esse filamento provoca a movimentação
dos elétrons no interior da lâmpada que, por sua vez, provoca a vaporização do
mercúrio, produzindo a emissão de raio ultravioleta. A parede interna da
lâmpada é pintada com pó de fósforo, e, quando os raios UV atravessam essa
pintura, eles são transformados em luz visível. Com a evolução das lâmpadas, a
pintura é feita hoje com o trifósforo nas três cores básicas (vermelho, verde e
azul), o que resulta em maior fidelidade de reprodução de cores. As
fluorescentes de 26
milímetros têm vida útil de cerca de 16 mil horas.
Led
Há menos de
cinco anos, o led só era usado como indicador luminoso de aparelhos como rádio,
TV ou computador ligados. Com a evolução, ele deixou de ser um marcador para se
transformar em emissor de luz visível, e a cada ano os módulos de led estão
dobrando seu fluxo luminoso. Led é a sigla de Light Emissor Diod (diodo emissor
de luz). Não possui filamentos nem descarga elétrica, trabalha em baixa tensão,
normalmente 10 ou 24 volts, e consome em média 1 watt, o que proporciona
extrema economia de energia. Sua vida útil é de cerca de 100 mil horas, o que
dispensa manutenção, e ainda tem a vantagem de praticamente não emitir
radiações infravermelha e ultravioleta. Oferece a possibilidade de criar cenas
no modo RGB (sigla em inglês para as três cores básicas: vermelho, verde e
azul), comandadas por controle remoto ou computador. É usado em marcação de
cinemas, teatros e substitui as fluorescentes em back-lights e fachadas.
Revista ProjetoDesign, edição Fevereiro de 2004


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